O 3º setor cresceu e o novo perfil e tamanho destas organizações despertou, para o bem e para o mal, muitos interesses nos outros dois setores.
Entre outros assuntos, os governos mostram-se cada vez mais preocupados com o volume e os destinos das isenções tributárias. As empresas com propósitos lucrativos aderem aos projetos do 3º setor motivadas por oportunidades de marketing e programas relativos
à cidadania e à responsabilidade social. Tudo indica que os problemas de fronteira entre os três setores se intensificarão. Nesse encontro, após sugerirmos um conceito de ética, analisaremos alguns destes enfrentamentos:
a) Quais são os limites éticos da profissionalização do 3º setor?
b) Quais são os limites éticos para o marketing social?
c) Em que sentidos podemos falar de “mercado” quando o foco é o 3º setor?
d) Até onde podemos aceitar que os governos municipais, estaduais e federal, estudados no conceito de Estado mínimo, repassem para o 3º setor muitas de suas responsabilidades?
e) O que a experiência com as Leis de Incentivo à Cultura nos ensinou acerca dos perigos de entregar a decisão do que fazer às empresas do 2º setor?
George Barcat
Professor, membro do Conselho Deliberativo e do Conselho Editorial da Associação Palas Athena. Sócio da empresa Entelékia – Tecnologias do Conhecimento. Analista de Sistemas.
– Entrada Franca –
6 de novembro de 2001
terça-feira -18h
Local: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Av. Dr. Arnaldo, 715 – São Paulo (Estação Clínicas do Metrô)- Entrada Franca –