Comitê da Cultura de Paz e Não Violência

A cultura de paz está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não-violenta dos conflitos. É uma cultura baseada em tolerância, solidariedade e compartilhamento cotidiano, uma cultura que respeita os direitos individuais, assegura e sustenta a liberdade de opinião e se empenha em prevenir conflitos, resolvendo-os em suas fontes, que englobam novas ameaças não-militares para a paz e para a segurança, como a exclusão, a pobreza extrema e a degradação ambiental. A cultura de paz procura resolver os problemas por meio do diálogo, da negociação e da mediação, de forma a tornar a guerra e a violência inviáveis.

Na atualidade continuamos com inúmeros conflitos armados e lutas civis, que sacrificam vidas humanas em mais de 40 países. Outras fontes de tensão têm sua origem na deterioração do meio ambiente, no excesso de população, na competição por recursos de água doce em vias de esgotamento, na desnutrição e na flagrante desigualdade econômica e social entre os países e dentro deles, fruto da concentração de renda e de modelos econômicos excludentes. Falar em cultura de paz é falar de valores essenciais à vida democrática.

Nas palavras de Irina Bokova, Diretora Geral da UNESCO: “Tenho a convicção de que todos estamos naturalmente ligados por nossa condição de seres humanos. Todos temos os mesmos sonhos de prosperidade e felicidade. E todos sabemos muito bem que esses sonhos só se podem realizar em um clima de paz. A diversidade cultural e o diálogo entre as culturas contribuem para o surgimento de um novo humanismo, onde se reconciliam o universal e o local, e mediante o qual reaprendemos a construir o mundo. (…) Respeito aos direitos fundamentais, à dignidade de cada ser humano e à diversidade de uma humanidade solidária e responsável (…) esta é a mensagem da UNESCO, cuja função consiste em dar um novo impulso à solidariedade, congregando e despertando consciências.
 



Marlova Jovchelovitch Noleto
– Ingressou nas Nações Unidas como oficial de Políticas Públicas e Direitos do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), e mais tarde na UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), onde atualmente é Coordenadora da Área de Ciências Humanas e Sociais no Brasil. Foi presidente do CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social) e professora universitária de Teoria e Metodologia do Serviço Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Autora de livros sobre o terceiro setor, serviço social, municipalização e direitos humanos, com numerosos artigos publicados em revistas especializadas.


ENTRADA FRANCA

9 de novembro de 2010 ▪ terça-feira ▪ 19 horas
Auditório do MASP ▪ Museu de Arte de São Paulo
Av. Paulista, 1578 – São Paulo/SP – (Estação Trianon-Masp do Metrô)
Não é necessário fazer inscrição antecipada
Realização: Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz

www.palasathena.org.br