Comitê da Cultura de Paz e Não Violência

Dia 15 de maio foi o Dia Mundial do Objetor de Consciência. A criação desse Dia foi uma homenagem da ONU aos corajosos jovens pacifistas que, desde a primeira guerra mundial, se recusaram a se alistar como soldados, enfrentando todas as duras consequências dessa atitude, porque usar armas para matar outros seres humanos era contrário às exigências de suas consciências. Se todos os soldados se recusassem a matar, os exércitos – e as guerras – se tornariam impossíveis.

A recusa a fazer o que contraria os valores e princípios de uma pessoa é um direito que começou a ser definido em torno da questão da guerra, mas foi se afirmando cada vez mais e alcançando outras áreas da atividade humana.

Porém, ainda não atingiu todas as situações em que poderia ser exercido. A objeção de consciência é como uma greve. Se todos os operários de uma fábrica cruzarem os braços, a fábrica para. A objeção de consciência poderia se tornar um novo e eficaz instrumento a fim de “parar” muitas coisas que consideramos erradas, e das quais nos tornamos cúmplices por não fazermos valer esse Direito de Recusa?

Quem tiver tempo dê uma passada no blog objecaodeconsciencia.wordpress.com. Nele estamos começando a reunir material que nos ajude a refletir sobre essas questões.

Chico Whitaker 

http://chicowhitaker.net 
http://senospermitemsonhar.wordpress.com/