Comitê da Cultura de Paz e Não Violência

20 a 27/05: 3ª Semana Mundial do Brincar

Este ano, evento será realizado em conjunto com a Semana de Ação Mundial, que integra a Campanha Nacional de Direito à Educação

Ações de resgate do brincar serão oferecidas gratuitamente para crianças em todo o País; São Paulo terá atividades em mais de 40 endereços diferentesA Aliança pela Infância promove, entre os dias 20 e 27 maio, a terceira edição da Semana Mundial do Brincar, criada com o objetivo de ressaltar a importância, no desenvolvimento da criança, da brincadeira livre e com fim em si mesma.

Em todo o Brasil, serão realizadas ações nas cidades onde a Aliança possui núcleos de atuação, com destaque para as principais capitais brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis, entre outras.

Dentre as atividades oferecidas, gratuitas e voltadas para crianças de 3 a 12 anos, a programação inclui brincadeiras, música, artes plásticas, teatro, danças, contação de histórias, atividades circenses, manifestações culturais tradicionais e atividades livres em espaços lúdicos.

Em São Paulo, a Semana Mundial do Brincar será realizada em mais de 40 endereços, como parques públicos, entre os quais o do Ibirapuera, Villa-Lobos, da Água Branca e o Toronto, além de escolas, ONGs, espaços culturais e bibliotecas municipais.

Semana de Ação Mundial

Neste ano, pela primeira vez, a Semana Mundial do Brincar será realizada paralelamente à Semana de Ação Mundial, uma iniciativa da Campanha Global pela Educação, realizada desde 2003 para exigir que os governos cumpram os acordos internacionais da área, entre os quais o Programa de Educação para Todos, da Unesco.

No Brasil, a Semana é coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação e será realizada em 200 pontos do País.

Parceiros

Dentre os parceiros da Semana Mundial do Brincar, estão a Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ), a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, os Institutos Goethe, C&A, Alana, Brincante, Olinto Marques de Paulo (OMP), Sidarta, Visão Futuro e Zero a seis, a Organização Mundial para a Educação Pré Escolar (OMEP/BR/SP), o Centro Universitário Ítalo Brasileiro, as Associações Comunitárias Monte Azul, Micael (ACOMI), a Associação de Moradores dos Vilas de São Francisco (AMOVILAS), o Centro Educacional Infantil Luz e Lápis, o Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN), a Criança Segura, a Federação de Bandeirantes, a Associação Palas Athena e a Associação da Aldeira de Carapicuíba (OCA).

Aliança pela Infância

A Aliança pela Infância é uma rede social fundada em 1997, na Inglaterra, pelo educador Christopher Clouder, que hoje ocupa uma cadeira no Conselho pela Infância na Comunidade Européia, e tem atuação permanente na disseminação dos temas relacionados à infância e, mais recentemente, na abordagem das questões do impacto da exposição das crianças à programação televisiva. Esses princípios pela defesa dos interesses das crianças norteiam as atividades da rede social presente em 20 países.

No Brasil, a Aliança foi fundada em 2001 por um grupo liderado por duas pedagogas, referências no trabalho dirigido à criança e à educação: Ute Craemer, fundadora da Associação Comunitária Monte Azul, conhecida pela disseminação da pedagogia Waldorf entre as comunidades de vulnerabilidade social; e Adriana Friedman, antropóloga especializada no brincar e coordenadora do NEPSID – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento e autora de vários livros sobre a infância. Hoje, o País soma cerca de 20 núcleos.