40ª Semana Gandhi
O que Gandhi teria para nos dizer hoje?
Abertura: Amit Kumar Mishra – Cônsul Geral da Índia
Palestrantes: George Barcat, Lia Diskin e José Romão Trigo Aguiar
Apresentação: João Signorelli
O poder criativo de um visionário – seja pensador ou ativista – não se esgota na obra realizada durante sua vida. Ele continua inspirando novos feitos, desdobrando significados inexplorados.
Quando Gandhi escolheu a não violência como arma para derrubar o colonialismo que tomou conta de seu país, abriu um precedente que transformou tanto opressores quanto oprimidos, liberando a ambos da ganância e da dor – o improvável tornou-se protagonista da realidade.
Encorajados pelos desafios deste nosso tempo, um filósofo, uma educadora e um médico apresentarão algumas pistas que nos aproximem do que Gandhi poderia nos dizer hoje.
“Descolonizar não significa somente independência política e administrativa, vai muito além na recuperação de todo o saber que ficou ocultado sob a marca conquistadora do colonizador. É a consciência que precisa de ampliação para abarcar o que chegou de novo e o que já existia de sábio e de belo. Um sem negar o outro. Seria possível?”
José Romão Trigo de Aguiar, Médico
“Sabemos que erudição não resulta necessariamente em civilidade – os totalitarismos do século passado são a evidência disso. Uma educação capaz de atender as demandas da convivência, da diversidade cultural e da preservação ambiental requer uma aliança entre conhecimento, experiência e ação: aprender fazendo, nutrir o humano sensível e despertar a autoconfiança. ‘Encurtar a distância entre a cabeça e as mãos’, diria Gandhi.”
Lia Diskin, Educadora
“As ideias e as práticas políticas criadas por Gandhi surpreenderam o mundo e demonstraram, de forma inequívoca, valor e eficácia. Cerca de um século depois, a humanidade está, outra vez, às voltas com graves questões que só poderão ser devidamente equacionadas e resolvidas por meio da Política. Pois bem, diante do que padecemos, urge encontrar meios de empregar a filosofia e as propostas de Gandhi novamente; certamente todos se beneficiarão desse rejuvenescimento.”
George Barcat, Filósofo
10 de setembro de 2021 • sexta-feira • 18h30
YouTube da Palas Athena
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Atividade acessível – Tradução em Libras
Amit Kumar Mishra – Diplomata de carreira. Ingressou no Serviço de Relações Exteriores da Índia em 2004 e serviu em missões diplomáticas indianas no Egito, Arábia Saudita, Afeganistão e na Austrália. De 2011 a 2014 trabalhou no Ministério das Relações Exteriores como subsecretário. É pós-graduado em Botânica, com especialização em Biotecnologia.
George Barcat – Conselheiro e professor da Associação Palas Athena. Especialista em Ética Empresarial. Membro fundador do Instituto de Compliance e Integridade Corporativa (ICIC). Analista de Sistemas. Professor de Ética, Filosofia e Ética Empresarial.
Lia Diskin – Cofundadora da Associação Palas Athena e coordenadora do Comitê da Cultura de Paz – uma parceria UNESCO e Palas Athena. Autora e coautora de uma dezena de livros, entre eles: “Vamos ubuntar? – um convite para cultivar a paz” (UNESCO) e “Redes de convivência” (SENAC). Palestrante na ONU na instalação do 2 de outubro como Dia Internacional da Não Violência.
José Romão Trigo Aguiar – Médico homeopata, psicoterapeuta e professor de Ética e Filosofia na Palas Athena. Fundador da Sociedade Universitária Médica de Estímulo à Pesquisa (SUMEP). Professor do Curso de Formação de Terapeutas (FONTE) e do curso de Especialização em Medicina Comportamental ligado à UNIFESP. Coordenador do Projeto Social Agentes de Cidadania (capacitação de jovens) – IAKAP. Coautor do livro “Homeopatia”.
Apresentação
João Signorelli, Ator profissional desde 1972. Jornalista formado, atuou em mais de 22 novelas, 25 peças de teatro e 12 filmes. Mestre de cerimônias, e em especial das últimas visitas do Dalai Lama ao Brasil. Há dezessete anos se dedica a divulgar a Cultura de Paz através dos espetáculos teatrais Gandhi, Um Líder Servidor e a Ética Inspiradora.