Foto: Bikas Das/AP/The Guardian, 28/01/2013 |
Os líderes que optaram pelas armas não violentas aprenderam a partir dos movimentos de resistência do passado. O líder nacionalista indiano Mohandas Gandhi (1869-1948) inspirou-se na Revolução Russa de 1905. O reverendo Martin Luther King Jr. e outros líderes afro-americanos viajaram até a Índia para estudar as táticas de Gandhi. Quando os chilenos se organizaram contra a ditadura do general Augusto Pinochet, nos anos 1980, e os filipinos se uniram contra Ferdinand Marcos, seu presidente entre 1965 e 1986, tiveram a influência do longa metragem “Gandhi”, de Richard Attenborough. A experiência destes e outros lutadores não violentos em nossa história nos ensina muitas lições:
• O uso das sanções não violentas foi muito mais frequente do que usualmente se acredita, e não foi limitado pelo tipo de regime ao que se fez oposição, como tampouco o foi pelo período histórico ou pelo lugar.
• Não existe correlação entre o grau de violência enfrentado pelo movimento não violento e sua possibilidade de êxito. Alguns dos movimentos em que se enfrentaram os mais violentos adversários foram os mais exitosos.
• A capacidade de desenvolvimento de um movimento se deteriora quando este usa a violência; ao mesmo tempo em que o regime é enfrentado com força bruta, a repressão se intensifica.
• A mobilização e o respaldo a movimentos populares orientados para a ação não violenta andam de mãos dadas com a formação de uma sociedade civil e o apoio constante à democracia.
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