RESGATAR O SENTIDO DO DIÁLOGO
Nestas últimas décadas temos incorporado na língua corrente centenas de palavras cuja origem está nos avanços tecnológicos. Também temos esquecido muitas outras de caráter poético ou relacionadas ao mundo natural.
Algumas perderam seu sentido original, adquirindo contornos dúbios, contraditórios e muito distantes do que se quer sinalizar.
Eis o caso de diálogo, termo de raiz grega (dia e logos) que designa o modo através do qual circulam significados com o propósito de aprofundar a compreensão de uma ideia, fato ou criação. De maneira alguma é sinônimo de debate (do frânces débet) que implica “controversia, querela”, nem discussão (do latim dis- e cussus) que visa ganhar, convencer ou excluir os argumentos apresentados por outros interlocutores.
As diferentes metodologias de que dispomos hoje para promover diálogo têm em comum o propósito de gerar consciência, trocar conhecimento e ideias, ampliar a percepção de realidade, planejar ações conjuntas e lidar com conflitos de maneira assertiva.
12 de março de 2024 • terça-feira • 19h
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Atividade acessível – Tradução em Libras
Lia Diskin – Formada em Jornalismo, com especialização em Crítica Literária. Cofundadora da Associação Palas Athena e criadora de dezenas de programas culturais e socioeducativos. Coordenadora do Comitê para a Década da Cultura de Paz – uma parceria Unesco/Palas Athena. Conhecida internacionalmente por seu trabalho em favor dos Direitos Humanos e do pacifismo, na celebração dos 60 anos da Unesco foi agraciada com o Diploma de Reconhecimento pela sua contribuição na área de Direitos Humanos e Cultura de Paz. Autora de: Cultura de Paz – Redes de Convivência (SENAC), Não Violência Doméstica (Instituto Avon) e Vamos Ubuntar – um convite para cultivar a paz (UNESCO), entre outros. Coautora, com Laura Roizman, de Paz, como se faz? Semeando a Cultura de Paz nas escolas (UNESCO).