Em cerimônia realizada no dia 29/05 no Ministério da Educação, o ministro Aloizio Mercadante homologou as Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos Humanos, fruto de um processo amplo e participativo conduzido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) que envolveu educadores, especialistas na área, a sociedade civil e organismos internacionais envolvidos na temática.
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Com a aprovação das diretrizes, o Brasil figura assim no seleto rol de países que avançaram na institucionalização da educação em direitos humanos e na defesa dos preceitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, tendo a escola como locus de ação privilegiado. A incorporação de uma agenda mínima de direitos humanos pelos sistemas formais e não formais de ensino reiteram o já preconizado pelo Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos da UNESCO e do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU.
Somadas a instrumentos e mecanismos já em curso – como o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e o trabalho consultivo do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos (CNEDH) – as diretrizes apoiarão professores e escolas públicas com material didático-pedagógico sobre o tema e também no enfrentamento da banalização da violência em sala de aula.