Comitê da Cultura de Paz e Não Violência

a cargo do Prof. Augusto de Franco Uma mudança significativa em nossa visão sobre a sociedade vem ocorrendo nos últimos anos com a descoberta das redes sociais. Com efeito, as redes sociais são surpreendentes. Muitos esperam assumir uma posição de vanguarda ou de destaque “aderindo” a elas. Não raro ficam chocados quando descobrem que a rede social não é nada mais do que a sociedade. A rede social não é um novo modo de chamar a atenção para pessoas, idéias ou produtos. Existe uma ampla literatura empresarial afirmando que quanto mais conectada estiver uma pessoa, mais chances de sucesso ela terá em sua carreira ou em seus negócios e há grande empenho em descobrir as regras do marketing em rede ou do marketing viral. Muitos querem descobrir o segredo de como desencadear ações que possam crescer exponencialmente, amplificadas pelos mecanismos próprios das redes, de sorte a mudar o comportamento dos agentes do sistema em ampla escala. Toda essa curiosidade é legítima, mas nem sempre se pode dizer o mesmo das motivações e atitudes, que, às vezes, a acompanham. Se quisermos usar as redes sociais com expectativa instrumental, é quase certo que sairemos frustrados. De fato, essa visão nos impede de ver que as verdadeiras redes sociais — quer dizer, as redes sociais distribuídas — não podem ser urdidas pelo desejo de controle ou pela vontade de poder. Mas como fazer uma rede social propriamente dita, isto é, uma rede distribuída? Este fórum se propõe a discutir as respostas para esta questão.


ENTRADA FRANCA 15 de setembro de 2009• terça-feira • 19 horas Auditório do MASP • Museu de Arte de São Paulo Av. Paulista, 1578 – São Paulo – SP (Estação Trianon-Masp do Metrô)


AUGUSTO DE FRANCO, alcançou, depois de 30 anos fora da universidade (o Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro), a difícil condição de autodidata. É consultor e professor. Tem cerca de 20 livros publicados sobre desenvolvimento, capital social e redes sociais, entre eles: Escola de Redes: tudo que é sustentável tem o padrão de rede; Terceiro Setor, a nova sociedade civil e seu papel estratégico para o desenvolvimento; Escola de Redes, novas visões sobre a sociedade, o desenvolvimento, a internet, a política e o mundo glocalizado. É um dos netweavers da Escola-de-Redes.   IMAG0002   IMAG0003   IMAG0004 (1)